Penso em ti para sentir- me inteira,
Viva e fagueira assim ficava
Meu fogo te instigava,arteira
E nos consumiamos na fogueira.
Tu me davas identidade,CEP,CPF
Tornaste- te meu país de opção.
Sedenta de teus beijos,favos de mel
por eles vivia,deles precisava. Obsessão?
Contigo,fluidez se solidificava,
Teu toque,asas de colibri,arrepiava
Sábias que eu só existia
quando teus braços me cingiam.
Consciente ou não,eu o óbvio calava
Como foto ia me revelando
Em ti eu tinha meu " eu" acordado.
Mas,o tempo apagou a fotografia.
E a morte,traiçoeira, cedo chegou
Levou-te sem permissão pedir!
Coração despedaçados, o meu e teu,desagregados.
Que covardia! Ponto final numa história
de amor,quase perfeita!
Enquanto te amei e nada dizia
uma fogueira em meu peito ardia.
Sabia que essa chama tu sentias.
Pois,nossos peitos em amor se consumiam.
E, nunca, vivo ou morto,
desse amor nós sarariamos!
Maria Dorta 30-11-2020
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de novembro de 2020 18:05
- Comentário do autor sobre o poema: Ensaiando poesia
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários4
Poetisa, que linda poesia! Quanto significado é quanto amor ! Eterno amor
Assim me estragas,Menino. Que a vaidade não me invada! Obrigada por tanta consideração.
Que delícia de poema, adorei poetisa Maria Dorta, um belíssimo ensaio romântico. Boa noite forte abraço.
Agradeço tua leitura e apreciação. Um abraço.
Ficou bonito a despeito de ser saudoso...
Recuerdos de momentos significativos e singularíssimos, poetisa, os quais a tatuaram para sempre.
É mais acalentador do que do tristonho, visto que o tempo medonho não neutraliza o AMOR.
Adelante, amiga querida.
Baita abraço.
Foi mais feliz,quem mais amou! O coração,esse fica rico de tatuagens daquilo que foi bom e passou. Como passaremos todos. Voltaremos?
Senti falta do " quebra costela"...aceito o abraço,sei que é sincero!
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