Hoje é um dia de tratar do meu dente desconforto na cadeira do dentista
Quando se aproxima a sua assistente
com o estojo,em aço, de anestesista.
Disfarço lembrando dos meus poemas
que os compus , num diferente recinto
Falando de amor, e sofridos dilemas
Qual a dor no braço, no coração eu sinto.
Ambos os casos tem uma semelhança
O ambiente dará sua espiritualidade
Um me faz sorrir, com mais confiança
o outro, às vezes, faz chorar de saudade.
À assistente na mais pura inocência
não permito notar o meu sofrimento
Faz seu trabalho com muita paciência
então algo me comove nesse momento
Não que o poeta seja um ser insensível
ao contrário, ele age, ingenuinamente
escreve poemas , de forma dubitável
assim cada leitor reage como se sente
Mas a assistente, jovem e dedicada
primeiramente mede minha pressão
Pra não acontecer de numa parada
dar um piripaque em meu coração
Como não tenho esse útil artifício,
uso papel e caneta, vivo de inspiração,
melhor que cada um siga seu ofício
e à meus leitores, humilde,peço perdão
- Autor: Elfrans Silva (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de novembro de 2020 18:43
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 32
- Usuários favoritos deste poema: Ana Fonseca
Comentários1
Muito bom Elfrans! Pode colocar na moldura e enviar para seu dentista, rsrs, vai ajudar àqueles que têm medo da "cadeira de dentista"!
Sabe que é uma excelente ideia. Pelo menos presentear um amigo dentista com uma moldura do poema Kkkk
Grato pelo comentário e sugestão
Abraço poeta amigo
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