Aviso de ausência de Merian Ravera
NO
NO
A noite chega,
em praça
palavras que me alcançaram
de forma fria
eu me encontrava branda, paralisada
Pressionada, não deveria assim estar
responder algo e não saber como
tão óbvio, era dito antes sempre
mas naquela noite não soube dizer
naquela tarde não soube responder
lágrimas brotaram, a força não as deixara cair
uma dor que invadiu e firme me mantive
A mente buscando pensamentos, lembranças outrora
desagradáveis
Ainda assim paralisada, muda
corpo inquieto
madrugada em claro
silêncio prevalecia
a mente flui ao fim
perguntas e respostas, minha cabeça não me deixava
meu corpo necessitava de transbordar o que de cheio estava
mas não saia
era tortura
presença fazia-se distante
o fim pressentia
mais uma vez minh'alma morria.
Merian Ravera
- Autor: Merian Ravera (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de novembro de 2020 15:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Poesia, Eu Sou iamai
Comentários4
Menina poetisa,
Que linda "melancolia" expuseste aqui...
Lirismo puro!
Obrigada Lucita!!!
comentários em meus textos são de suma importância para mim. 😀
Parabéns, um lindo e triste poema, mas a alma que morre em uma perda sentida, é a alma que ressuscita com mais força, quando surge o verdadeiro amor. Abçs. Se puder vá ao meu espaço , será um prazer te receber la .
Grata Ary!
É de suma importância cada observação e comentário sobre os meus textos.
😀
Inquieto e profundo. Um poema para ser lido várias vezes. Parabéns. Uma boa noite.
Obrigada Valdeci! E que bom que meu texto surtiu esse efeito.
É de suma importância cada observação e comentário sobre os meus textos.
😀
mais uma vez minh'alma morria.
Eis nossa alma no mundo, entre a alegria e a tristeza - o que nos torna humanos.
Bravo!
Queremos mais rsrsrs
Obrigada 😀
Grande verdade!
Breve rs
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