Amor hibernal

Maria dorta

oh!Amor,dileto amor!

Lembrar de ti me acalma.

Em mim acordou a alma.

Deixou em mim tanto torpor!

Esse coração ansioso,

sempre aspirando altura,

entreguei- te meu tesouro.

Hoje,vive temeroso

embora esperançoso,

cultivando meu jardim vou,

Belo,viçoso, de rosas

vermelhas são- de espanto.

Rosas que se abrem por ti.

Por ter te amado tanto,

por ter de azul pintado,

céu  interior desbotado.

Um amor não consentido

aflorou tao reprimido.

Meu amor por ti me despertou!

Um amor limpo e puro

mesmo em idade hibernal,

faz da vida um carnaval!

 

Maria Dorta  10.11.2020

 

 

 

  • Autor: Maria dorta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de novembro de 2020 13:51
  • Comentário do autor sobre o poema: Confissão atrazada
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 18
Comentários +

Comentários6

  • Priscila Ribeiro

    Belo poema! O amor ainda que reprimido e não consetido é capaz de nos despertar e fazer em nós um carnaval em qualquer tempo e idade!!

  • Maria dorta

    Verdade! E assino embaixo,com firma reconhecida! Grata pela leitura,amiga poetisa!

  • Hébron

    O amor transcende o tempo, ainda que ignorado ou reprimido, deixa marcas ou se faz semente que quando menos se espera, germina em emoção...
    Poema escrito com requinte, como sempre...
    Abraço

    • Maria dorta

      Grata Hebron. Mas sublinho que ao comentar acabas de acrescentar outros versos sem par! BOM poeta é assim!

    • Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]

      Parabéns Maria dorta. Um poema vibrante, que exprime um amor não consentido [ o amor não pede licença, quando menos se espera ele chega] e o amor nunca reprimas, para ele não tem idade, viva ele com intensidade e que seja um lindo e eterno carnaval. Grande abraço amiga

      • Maria dorta

        Grata,Ary. Fico até envaidecida com tanta aprovação e incentivo. Abc

      • Ernane Bernardo

        Parabéns pelo belo poetisa Neiva Dirceu, como diria Camões:
        "Amor é fogo que arde sem se ver,
        é ferida que dói, e não se sente;
        é um contentamento descontente,
        é dor que desatina sem doer...

        Abraços!

      • Maria dorta

        Grata pela leitura e i centivo,Ernane. Esse poema de Camões é o meu favorito! Diz tudo!



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