Êta mundo "cão"
Afossinhados numa máscara
Que desmascara-nos a visão
E de própósito, nos pára...
Feito pássaros na gaiola
Recolhidos, confinados
Prensados feito mola
Que ao se soltar, fará estragos...
Somos hoje como gado
Num caminhão embarcado
Sem saber se será levado
para um matadouro, ou para ser libertado
Num pasto sem gramado
Simplesmente exilado...
A vida ficou cativa
Para ser furtiva
Em alguns instantes
precisamos estar prontos para sermos retirantes...
Aqui em fuga
O que se aluga
O tempo que liga
algo que se abriga
Sendo amiga ou inimiga
Só para ostentação
De declarar que não é em vão
Sentirmos tamanha solidão...
O que viemos nós fazermos aqui ENTÃO?
FIQUEMOS COM ESSA REFLEXÃO...
Comentários4
Belo e instigante poema. Parabens poetisa. Na verdade sempre fomos gado,desde a descoberta e submissos à escravidão colonial. Mudou somente de dono! Agora temos um grupo chamado de políticos,que na grande maioria corrói o tesouro da Nação. Nosso suor vertido em impostos e os mais espertos a enriquecer. Mais valia,desoneração da folha,um Presidente amoral e cercado de milicos verdes e aí vai consumindo os pobres,que se multiplicam aos milhões para continuarem sendo...buchas de canhão! Essa é a triste situação de um rico país chamado Brasil.Agonizante nação!
É essa minha reflexão!
Boa dia poetisa amiga,
Acertastes nas verdades contidas na beleza deste poema !
Nos somos gados mansos no curral
destes onipotentes !
Parabéns Lucita .
Zé Ramalho com vida de gado,continua atual!
Abraços
Bela reflexão, Lucita!
O povo é igual gado confinado, cativo da verdadeira razão, privados da lucidez e da educação, apeados da ignorância...
Abraço
E infelizmente, a ida às urnas traz pouca esperança de transformar essa situação...
É isso, amigo querido.
Fica a reflexão.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.