Sinto a lágrima fria
Da saudade rolar,
Na minha face vazia
E sem brilho no olhar
E a alma então torturada
Na fria madrugada
Chora ao recordar.
A musa que amo tanto
Amor do meu coração,
Presente no meu pranto,
E na minha solidão,
A minha linda donzela
Saudade me lembra dela
E machuca o coração.
Eu sei que não tem valor
Falar de amor em poesia,
Um verso fala de amor,
O outro de fantasia,
Pois a você não importa
Que essas linhas quase mortas
São estrofes de agonia.
Essa poesia é uma canção
A alma pede que eu cante,
E toque no coração
Dessa que está distante
Pra falar do meu amor,
Lhe contar da minha dor,
Em versos agonizantes.
- Autor: Valdeci Malheiros de castro ( Offline)
- Publicado: 5 de novembro de 2020 07:43
- Categoria: Amor
- Visualizações: 38
Comentários8
Brilhante declaração da importante saudade de uma presença amorosa!
Lindo poema, poeta amigo!
Gratidão pelo comentário.
Saudade e poesia, sempre uma combinação perfeita. Um bom dia.
Versos agonizantes cantados com sua alma em poesia-canção... Que o brado desses versos encontre o seu destino...
Brilhante poesia, amigo Valdeci!
Grato pelo generoso comentário, amigo poeta
Bravo!
Obrigado por ter lido. Um bom dia.
Uma bela poesia com versos que fazem a demonstração honrosa duma agonia congênita. Bem instigante, parabéns pela composição incisiva.
Muito grato pelo comentário. É sempre um grande incentivo. Um bom dia.
Linda canção de saudade em forma de versos!
Fico feliz que tenha gostado. Um ótimo dia.
Valdeci, muito bom de ler, bem feito, bonito!
Gratidão por ter lido e por seu comentário sempre generoso. Um ótimo dia.
Cara, muito bonito, quase um fado.
..."Canta-me um fado bem castiço e sofredor"... Amália Rodrigues.
Abraços.
Obrigado, amigo Shimul. Sempre um prazer receber sua visita. Um abraço.
Parabéns, poeta. A agonia das estrofes é tocante.
Obrigado. Sua visita é sempre uma honra. Um bom dia.
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