Sinto a lágrima fria
Da saudade rolar,
Na minha face vazia
E sem brilho no olhar
E a alma então torturada
Na fria madrugada
Chora ao recordar.
A musa que amo tanto
Amor do meu coração,
Presente no meu pranto,
E na minha solidão,
A minha linda donzela
Saudade me lembra dela
E machuca o coração.
Eu sei que não tem valor
Falar de amor em poesia,
Um verso fala de amor,
O outro de fantasia,
Pois a você não importa
Que essas linhas quase mortas
São estrofes de agonia.
Essa poesia é uma canção
A alma pede que eu cante,
E toque no coração
Dessa que está distante
Pra falar do meu amor,
Lhe contar da minha dor,
Em versos agonizantes.