Que pena sinto em ver aflorar
Essa pobre nova geração.
Vazia,morta e vulgar
Claustrofóbica em plena imensidão.
Querubins confusos e perdidos
Sentindo-se gigantes onde são anões
Não sabem, ó coitados, que estão perdidos
Com os pés e mãos atados a grilhões.
Usam drogas para sentirem-se perfeitos
Balançam a bunda, empinam os peitos
E vão caminhando como trens sem trilhos.
Deves me castigar, ó Deus medonho,
Pois maldito sou por ter o sonho
De um dia ainda querer ter filhos.
- Autor: Romarico Selva (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de novembro de 2020 00:18
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários4
Creio ser pertinente vossa preocupação com a geração que aí está. Contudo, o fato de ainda assim sonhar com um filho traz o limite do pessimismo e planta a esperança! um abraço, caro Poeta.
Agradecido companheiro.
Romárico, ótimo soneto.
Muito pertinente a observação do Meno.
Abraço, poeta
Abraço forte, companheiro.Obrigado.
Além de um bonito texto, caro poeta, esta é uma situação que realmente preocupa os pais e os futuros papais. Esperamos e desejamos mudanças, no comportamento dessa juventude.
Abraços poeta, Romarico Selva.
Concordo. Vamos fazer nossa parte e seguir em frente. Abraços amigo.
Romarico, Gostei do seu estilo, visitei a sua página, gostei. Quem escolhe tijolo, porta, para versejar, já me ganha. Você escreve em bom e bonito português, é coerente e conciso mesmo no genero difícil que usa. É um bom poeta. Parabéns!
Nossa...chega fiquei vermelho.kkkkk Muito obrigado, amiga Cecília. Me sinto honrado com seu apreço. Muito grato.
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