Que pena sinto em ver aflorar
Essa pobre nova geração.
Vazia,morta e vulgar
Claustrofóbica em plena imensidão.
Querubins confusos e perdidos
Sentindo-se gigantes onde são anões
Não sabem, ó coitados, que estão perdidos
Com os pés e mãos atados a grilhões.
Usam drogas para sentirem-se perfeitos
Balançam a bunda, empinam os peitos
E vão caminhando como trens sem trilhos.
Deves me castigar, ó Deus medonho,
Pois maldito sou por ter o sonho
De um dia ainda querer ter filhos.