Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Urbano...
O olhar vagueia
Navega no mar de concreto
Cimento, aço e areia
Imponente como o deserto...
A cidade já não anda, sobe
Grita, ninguém entende
Torre de Babel
Cumes de vaidades
Reinam no céu
O alcançam sem asas
Gigantes lisérgicos
Epitetados, casas...
Em muitos, habitam ganância e tédio
Livrar-se do pequeno, é remédio
Engolem, cospem em casebres
Moradas de pobres
Almas nobres...
Ricos de labuta
De força e lutas
Construtores de reis e palácios
Usando suor, sangue e os braços...
A cidade sobe, não dorme
Se alimenta de pobres, ricos e nobres...
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de outubro de 2020 22:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários3
Realmente, amiga Mari, é uma selva de pedra e um " salve - se quem puder"
Já não há espaço e enquanto uns "sobem" em sentidos literal e figurado, outros lutam pra sobreviver.
Muito boa a reflexão, como sempre!!
Noite de paz pra ti.
Meu abraço.
Obrigada, pela interação Edla!
Bom ler te!
Parabéns poetisa Mari
Abraços
Obrigada, Corassis! Gde abç
Gostei muito da reflexão, belo poema, poeta.
Obrigada, poeta. Abç
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