Escrevo na hora do ódio, da raiva desmedida
Escrevo quando tô puta da vida e preciso desestressar
Mas também escrevo na hora da calma, do encontro singelo da alma
com a paz que eu juro buscar
Escrevo porque preciso,
pois só o que me resta é isso:
dar vida à insanidade que me faz,
temer e ainda assim me achar capaz
Escrevo porque se eu paro
Ninguém entende o que sinto
Já que a única compreensão que preenche meu vazio
É aquela que organiza as palavras que vomito...
- Autor: Lidia Lorena ( Offline)
- Publicado: 27 de outubro de 2020 02:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários5
Muito bom Lidia poeta, isso mesmo , até costumo dizer que a escrita poética é o meu melhor psicólogo, e você transcreveu isso muito bem. Parabéns!
Gostei muito da sua reflexão vertida em poesia. Discurso pontual e bastante enriquecido, é de uma qualidade impar.
Escrever para dar vida!!
É isso que faz o poeta, parabéns!
E escrevendo o poeta vai transcendendo, vai fazendo autofagia de noite e de dia, até que exausto, o labor alcança. É vê tudo como e': pura fantasia!
Texto excelente, responde a muitos questionamentos!
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