Escrevo na hora do ódio, da raiva desmedida
Escrevo quando tô puta da vida e preciso desestressar
Mas também escrevo na hora da calma, do encontro singelo da alma
com a paz que eu juro buscar
Escrevo porque preciso,
pois só o que me resta é isso:
dar vida à insanidade que me faz,
temer e ainda assim me achar capaz
Escrevo porque se eu paro
Ninguém entende o que sinto
Já que a única compreensão que preenche meu vazio
É aquela que organiza as palavras que vomito...