Na era dos extremos as incertezas se instalam.
Nos escombros do capitalismo neoliberal, surgem os donos das verdades absolutas.
Nas entrelinhas dos discursos nacionalistas, a insensatez de não enxergar o outro como prosseguimento de si mesmo.
A terra vista como uma grande companhia com apenas alguns donos.
Um imenso esgoto a céu aberto, onde as mazelas são expostas como moeda de troca para se obter o poder.
Na era dos extremos, menos esperança, mais conflitos,. Na era das incertezas, mais leis, menos idéias.
Na era do “eu”, somos apenas objetos usados, vendidos e jogados ao, lixo quando perdemos a utilidade.
Nesse imenso mundo cão, a alma vagueia, o corpo padece, e as lagrimas são as gotas que ainda trazem o alento da nossa resistência.
- Autor: RONALDO RIBEIRO POETA (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de outubro de 2020 11:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Bravo!
Ótimo poema com justa indignação e justa crítica.
Abraço, poeta
Valeu....Bom fim de semana...
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