Na era dos extremos as incertezas se instalam.
Nos escombros do capitalismo neoliberal, surgem os donos das verdades absolutas.
Nas entrelinhas dos discursos nacionalistas, a insensatez de não enxergar o outro como prosseguimento de si mesmo.
A terra vista como uma grande companhia com apenas alguns donos.
Um imenso esgoto a céu aberto, onde as mazelas são expostas como moeda de troca para se obter o poder.
Na era dos extremos, menos esperança, mais conflitos,. Na era das incertezas, mais leis, menos idéias.
Na era do “eu”, somos apenas objetos usados, vendidos e jogados ao, lixo quando perdemos a utilidade.
Nesse imenso mundo cão, a alma vagueia, o corpo padece, e as lagrimas são as gotas que ainda trazem o alento da nossa resistência.