Voltamos pro faroeste 
No nosso OVNI 
Sem cinto de couro 
Você é a própria pele de cobra
Dissolva-se e renasça no meio do monte de palha 
Suas pegadas espalha
Com a nossa ciranda
Seu perfume exala
Soma com seu suor 
Pelo sol escaldante 
E pela nossa coreografia que veio 
das galáxias 
Numa categoria de alta excelência e bombástica 
Revista-se 
Revisa-se 
Sua carteira tem minhas 3x4
Sua carreira de cavaleiro é teatro
É  um desenhista habilidoso que dorme num quarto com meu retrato 
Caricatura de Djavus 
Você revive o já imaginado 
ao meu lado 
E a gente voa por este território aberto 
Vai mais alto que um cavalo alado 
pousa, desfila, somos as estrelas do nosso próprio telão 
Cupido foi nosso anjo guardião 
Foi pela veia que o amor atingiu o coração 
Investe nessa seringa da paixão 
Que são muitos milímetros de líquido de emoção 
Da Terra até o Sol 
Da ponte até o rio
Do rio até o anzol 
O caminho do rancor é feito de brita 
E nossas solas pisam, deslizam 
Deslocam
Pelos pós dourados 
Macios 
Nada áridos 
Carreguemos as jóias da vida 
No nosso carrinho de mão
O futuro é incerto 
E nesse presente quero você 
Meu forte espectro 
Correspondente à toda intensidade 
Leve-nos na onda 
Adeus para quem inveja nos entrega 
E vamos para nossa estrada estelar 
Viver o sonho antes que o alarme nos desperte 
O tempo nos recolha 
E a rotina não nos liberte
- 
                        Autor:    
     
	anapaula.*. (
 Offline) - Publicado: 20 de outubro de 2020 20:18
 - Comentário do autor sobre o poema: O triste é que a maioria das pessoas que leu não conseguiu entender, mas talvez seja um pouco difícil expôr o que se sente de uma forma clara.
 - Categoria: Amor
 - Visualizações: 24
 

 Offline)
			
Comentários1
Parabéns pelo dia do poeta... Ana Paula Valentim... Amei sua poesia, momentos surreais... Abraços!
obrigada, feliz dia também 😉 fico feliz que você gostou.
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