Em qual amanhã se esconde o porvir
O ser e o estar não estão,
Em catres de espinhos descansados.
Imerso no mundo, sonhando ser parte do mundo
E lembranças o que se foi, em anos contados
Juntados em cestos de lembranças incontidas.
O que de mim reencontrei não sou eu.
Ah se pudesse eu mesmo tornar a ser.
Deixar as ânsias de ontem acontecerem
Fingir então que penar e amargor se foram
E de novo como estar na juventude do ser
Ele que então, de janelas abertas ao céu
Dizia, vou viver.
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Autor:
Avelino (
Offline) - Publicado: 19 de outubro de 2020 10:48
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 22
Offline)
Comentários1
Olá poeta, o porvir, muitas vezes encontramos dentro de nós e não fora... Questão de busca pela fé... Gratidão pela partilha ... Que encontre o seu porvir...
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