Bom Grado

Cecilia Merces Vaz Leandro

E como não esperar,
de bom grado,
um momento de trégua,
na lida sofrida
de todo dia?

 

Alguns minutos
com o silêncio,
instantes de livre pensamento.
Segundos de liberdade
da alma e do belo
que a envolve.

 

Sem o peso dos dias,
a mente divaga,
percorre sinuosidades,
persegue as verdades profundas,
advindas dos sonhos
e das vontades...

 

Em que pese a realidade,
sair do mundo
pressupõe desapego.
Da alma,
requer abertura ao inusitado!
E como não aceitar, de bom grado,
os devaneios da felicidade?!

 

29/11/2017

Comentários +

Comentários3

  • opoetatardio

    Gostei

  • Ema Machado

    E como! Não fossem os devaneios da felicidade, não suportaríamos a realidade... Belo demais... Abç

  • Dr. Francisco Mello

    Sou servidor da rima, contudo, aprecio teu estilo. Bem elaborado.
    Também sou praticante da Meditação. Existe vida inteligente
    em Goiás. Parabéns, tchê.



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