E como não esperar,
de bom grado,
um momento de trégua,
na lida sofrida
de todo dia?
Alguns minutos
com o silêncio,
instantes de livre pensamento.
Segundos de liberdade
da alma e do belo
que a envolve.
Sem o peso dos dias,
a mente divaga,
percorre sinuosidades,
persegue as verdades profundas,
advindas dos sonhos
e das vontades...
Em que pese a realidade,
sair do mundo
pressupõe desapego.
Da alma,
requer abertura ao inusitado!
E como não aceitar, de bom grado,
os devaneios da felicidade?!
29/11/2017
- Autor: Cecilia Merces Vaz Leandro ( Offline)
- Publicado: 19 de outubro de 2020 07:21
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 22
Comentários3
Gostei
Obrigada!
E como! Não fossem os devaneios da felicidade, não suportaríamos a realidade... Belo demais... Abç
Obrigada! Abraços para vc também!
Sou servidor da rima, contudo, aprecio teu estilo. Bem elaborado.
Também sou praticante da Meditação. Existe vida inteligente
em Goiás. Parabéns, tchê.
Obrigada!
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