É noite. O céu encoberto
Encontra o perfil dos montes.
Aqui, eu e meu deserto
Sereno, claro, concreto
E além, os meus horizontes.
Não há um só movimento
No quadro desta janela.
O tempo passando lento
Triste assobio do vento
E eu aqui de sentinela.
Cismando, ergo meu o olhar
A paisagem se transformou
Há uma estrela a brilhar
A palidez do frio luar
Minha rua iluminou.
Além, sombras se movendo
Buscam na noite um abrigo.
Aqui, os sonhos morrendo
Um a um vão -se perdendo
Quem me dera estar contigo.
- Autor: Zaira Belintani ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2020 22:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários3
Lindos versos. Parabéns. Um ótimo dia.
Gratidão, poeta.
Bom dia pra você!
Zaira, sua escrita, de leitura agradável, tem um bom ritmo e descreve bem a mudança do clima da noite e seu reflexo no sentimento da poeta. Parabéns.
Gratidão a você, poeta Cecília, por ler e comentar!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.