Eu coletei nossas memórias e guardei um pedaço seu dentro de mim
E éramos jovens demais para entender e ainda tínhamos tanto para aprender
Você disse que me amava com tanta certeza
E nossas estrelas se cruzaram algumas centenas de vezes
E tudo era lindo e tudo era puro
E eu me perdia em você e você se perdia em mim
E nós nos achávamos juntos
E então eu te perdi e me encontrei sozinha
Você podia ter avisado, talvez assim não doía
O que me conforta são nossas memórias, coisas que jamais esquecerei
Mesmo que com o tempo elas mudem ainda as saborearei
O gosto agridoce de quando tudo fazia sentido
E só podíamos imaginar como seria nosso destino
Quando a saudade é maior do que posso suportar
Nessas memórias te encontro, como quero me lembrar
Sempre com o mesmo sorriso que nada pode apagar
Me convencendo que tudo isso nunca iria acabar
E sempre seremos jovens, com pressa de viver
E acho que o lado positivo é que você não me viu envelhecer.
- Autor: PB Almeida (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de outubro de 2020 21:12
- Comentário do autor sobre o poema: Sobre nostalgia
- Categoria: Amor
- Visualizações: 28
Comentários6
Lembranças se transformando em lindas poesias. Parabéns. Um feliz sábado .
Agradeço o comentário, te desejo uma ótima semana 🙂
Reflexiva poesia ! "Geralmente, jovens não tem lembranças só tem Presente o Passado fica para na velhice se lembrar e saudades causar" //// Paz e bem Poeta !
Obrigado pelo comentário, belas palavras.
Poema bem construído, desenvolvimento elegante e suave do tema, final inesperado e interessante. Gostoso de ler. Muito lindo, parabéns!
Muito obrigada pelo comentário.
PB Almeida, lindo! A juventude é um dom. Os encontros e desencontros fazem partes desse jogo. As memórias quando bem armazenadas rendem belos textos.
Amei o poema.
Obrigada 🙂
Gostou da foto! Conseguimos adicionar.
Beijos.
Belíssimo poema. Nos faz refletir sobre esta dinâmica de encontros e desencontros. Parabéns pela excelente destreza com que conduz a escrita.
Muito obrigado pelo comentário!
Mas bah...
Buenos recuerdos, poetisa.
És o suprassumo do romantismo.
Quanta suavidade, tchê.
Um beijo carinhoso. Baita abraço, minha linda.
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