Levy

Entortamente

De vez em quando fico fitando todos os cantos e arranjos santos de cegos profanos largando suas preces e prantos no meio de sujos panos... 

De vez em nunca cobram minha cuca rubra de coisas absurdas convolutas e consequentemente carentes de carícias imundas... 

Rasgando o tempo todo todo tempo no momento que quero meu templo todo coberto de tortos ventos... 

Cuspindo e sorrindo no meio infindo pobre e lindo que sorrimos nos referindo ao nossos "amigos"...

Porque tantas palavras? Amargas! E desengonçadas! vazam da mente mal amada? 

Confusa e difusa entre consciente e indiferentemente corta meus dedos e range os dentes por pensamentos latentes... Mas não tão rentes. 

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Outubro de 2020 00:26
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 12

Comentários1

  • Meno Maia Jr.

    RIMAS, ALITERAÇÕES E ASSONÂNCIA PERFEITAMENTE CONCATENADAS, CÚMPLICES, SÓ PODE DAR NISSO: MUSICALIDADE AO EXTREMO. ISSO, PARA NÃO FALAR DA JÁ RECONHECIDA FACILIDADE DO POETA EM LIDAR COM LINGUAGEM SUBJETIVA, METÁFORAS VALIOSAS ENRRIQUECEM A MENSAGEM POÉTICA. MAIS UM BELO POEMA. PARABÉNS, AMIGO POETA!

    • Levy

      Agradeço profundamente o elogio e análise, admito que tive que pesquisar muitos dos termos que você usou kkkk.
      Um abraço e muito obrigado!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.