Juras que me amas!
Juro amar-te também!
O que será esse amor
que me leva a te desejar,
punindo a mim
por medo de te expôr?
Querendo simplesmente
gozar desse instante.
simplesmente ter um gozo,
tomando do vinho o mosto
e da secura do tinto o gosto,
um pré-suposto e composto sabor!
Queimemos em nós mesmos
misturando o combustível desejo...
Carnais, imorais, e casuais,
rejubilando frenéticos lampejos
de uma alegoria filosófica
da qual não nos importa a lógica!
queremos dar e ganhar mais que beijos...
Tudo isso é tão anormal ???
Tão sinicamente incomum?
Como deve ser o amor de um casal afinal?
o lúdico com florzinhas
ou o brutal real?
- Autor: LUCITA (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de outubro de 2020 15:10
- Categoria: Amor
- Visualizações: 28
Comentários5
Lucita, belo seu poema e gostei muito em declamado.
Abraço
Acho tão bonito quando a poeta de forma tão inteligente e sensível envereda por este caminho. Toca em algo delicado e belo com uma tremenda elegância.
Parabéns, Lucita! É uma poeta incrível.
Belo, querida Lucita! Grande abraço,
Foi fundo no sensual sem medo, afinal, a vida de um casal que se ama, de verdade, não é "água com açúcar" não é verdade?
Muito bom ler suas juras de amor.
Meu abraço!
Lindo poema Lucita, como é bom falar de amor, abraços poéticos.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.