Aviso de ausência de Abel Ribeiro
NO
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Olhe bem!
O público tá se tonando privado
Aí do seu lado
Bem na sua barba
A sua privacidade vigiada
Filmada, domada e likeada
Leva a sua vontade dirigida
Pela inteligência artificial
De velocidade total.
Você virou algoritmo!
E aquela teoria liberal
Trouxe uma felicidade artificial
Fugaz, vulnerável, ansiosa
Abriu uma ditadura da imagem
Na sua linguagem pessoal
Invadida subjetividade
Daquela privatização do desejo
Sacou a carta da manga
E ditou o que você quer quererá
Olhe!
Essa maquininha na sua mão
Ditou seu tempo
Seu agir e decidir
A forma de consumir
De agir e interagir
Olhe!
Esse admirável mundo novo
Quem lhe fez mandar mensagem
Na mesma casa, do quanto para a sala
Pode fazer você ruir.
Abel
- Autor: Abel (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2020 18:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários1
Verdade , Abel , temos que repensar ações do cotidiano, não é mais surreal pensar assim neste tempo... Valeu a partilha poeta..
Obrigado
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