Aqui jazes na imagem de quem dorme!
Mas aquela que nunca vai mudar,
Porque nela tu estás de modo informe,
Sem a mesma que foste em algum lugar.
Sempre houvera essa imagem e conforme
O fado veio agora a se mostrar...
O momento chegou e quanta enorme
Ignorância nós temos do passar.
Tudo aqui já estava programado:
A visão do futuro é ineficaz,
Só sabemos da sombra do passado.
É deprimente ver a tua imagem
Que já existira viva... Tanto faz:
Não foste nada mais que uma miragem.
Tangará, 01/10/2019
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2020 01:07
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto relativo à foto do meu irmão, no caixão mortuário, falecido com 93 anos de idade em São Paulo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Comentários1
Pena que nós sabemos, que este fim é inevitável, mas se torna um fardo muito grande, que o tempo muitas vezes ameniza, mas nunca nos arranca do coração e da mente a dor tão grande que se chama SAUDADE. Abraços amigo.
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