Me desespero, me destempero.
Me exaspero, me exonero.
Desse mundo sujo, roto e desbotado.
Desse sol que queima mais que arrependimento.
Dessa chuva que cai em blocos de cimento.
Dessa noite que me esmaga com seu fardo.
Eu transpiro, eu suspiro.
Eu blasfemo, eu deliro.
Em pranto copioso, em prece devotada.
A devora-me no brutal vazio.
Congelado de calor, queimado pelo frio.
De ansiar por tudo e não me contentar com nada.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2020 10:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: trivies.ofc, Luiz Rossini
Comentários4
lindo poema meu caro amigo
Muito grato.
Bravo! Poeta
Grato.
Simplesmente fabuloso! Lindo poema, caro poeta!
Muito obrigado.
Muito bom mesmo. Que estilo meu caro.
Abraços, ao poeta, Victor Severo.
Agradecido meu caro.
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