JUCKLIN CELESTINO FILHO

GATO NA RATOEIRA

O idolo de barro,

No tempo das fraquejadas,

Qual avestrus esconde a cara,

E um  odor  de podridão isola!

Espavorido foge agora o gato,

Com medo do rato!

Que estranho. Que tranqueira!

O bichano  ladino,

Em desatino,

Se debate, preso na armadilha,

Arapuca que ele próprio prepara

Na sua mesma camarilha!

Que suplema ironia!

Enquanto com artimanha e traquejo,

O rato  gulosamente comia 

Pelas beiradas

O saboroso  manjar--

O apetitoso queijo,

O gato bobo, caia na rotoeira!

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Outubro de 2020 00:31
  • Comentário do autor sobre o poema: Este um poema satírico. Uma metáfora que traduz a realidade de determinada pessoa que deitou e rolou, fez das dele.Sentia-se o guloso gato, a quem o apetitoso manjar era servido em ricas bandejas.Esse senhor, travestido de poderoso e perverso bichano, perseguia , caçava implacavelmente seu rato preferido.De repente, tudo mudou: Que aconteceu?O gato ladino, caiu na ratoeira? Corre do rato agora?
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 46
  • Usuário favorito deste poema: Victor Severo.

Comentários3

  • Victor Severo

    Muito bom,parabéns.

  • JUCKLIN CELESTINO FILHO

    Victor, obrigado . É muito bom receber elogios. Isso nos incentiva a escrever cada vez mais. É bom! E no momento, estou escrevendo um livro de poemas PONTO DE INTERROGAÇÃO. Pretendo, em primeira mão , publica-lo em e-book aqui no Meu Lado Poético.

  • Menino e a Lua

    Bravo poeta! boa metáfora.



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