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JUCKLIN CELESTINO FILHO

GATO NA RATOEIRA

O idolo de barro,

No tempo das fraquejadas,

Qual avestrus esconde a cara,

E um  odor  de podridão isola!

Espavorido foge agora o gato,

Com medo do rato!

Que estranho. Que tranqueira!

O bichano  ladino,

Em desatino,

Se debate, preso na armadilha,

Arapuca que ele próprio prepara

Na sua mesma camarilha!

Que suplema ironia!

Enquanto com artimanha e traquejo,

O rato  gulosamente comia 

Pelas beiradas

O saboroso  manjar--

O apetitoso queijo,

O gato bobo, caia na rotoeira!