Prosa com o sereno

Levy

Suas garras me amarram e amaram por muito tempo... 

Secas mentes indiferentes comem crentes contra o vento...

Subjetividade da sociedade é a praga do momento.

Canis canem sentem sanguis esparramado no cimento...

Porcos engravatados e louvados em muitos templos.

Só nos mostram ainda mais os ciclos curtos que vivemos.

Dentre milênios e milenares quantas entropias enfrentaste?

Ou é só sombra ligeira procurando novos ares?

Será que nada importa quando vemos o nó da corda...

Corações pesados na balança que sempre entorta.

Viva do fio da faca e veja sua honra morta...

Viva de coisas fracas e veja sua alma ir embora.

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de setembro de 2020 16:10
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 13
  • Usuários favoritos deste poema: Meno Maia Jr.
Comentários +

Comentários2

  • anapaula.*.

    parabéns, muito bem feito!

    • Levy

      Agradeço o elogio!

    • Meno Maia Jr.

      Caro poeta! a subjetividade de seus poemas é desafiadora, metáforas belíssimas e a musicalidade construídas a partir de aliterações, assonância e rimas, muito boa, espetacular, uma obra prima! Congratulações amigo Poeta!

      • Levy

        Muito obrigado! Seus comentários me alegram e motivam a escrever!
        Um abraço!



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