Em agonia vou revivendo minhas fugas
Entre um crepúsculo e outro, como me levantar?
E você num olhar que comunica,
Lança sobre mim sua ternura
E me tira das dores que me atormenta.
Levanta e se contemple no espelho
Você é a maravilha da Criação
Por quando cai num atropelo
Há sempre um anjo a lhe estender a mão!
Agonia é ordinária
Se aloja e incomoda
Tem aduela e abóbada
Porém não tem luminária
Na verdade é mercenária
Rouba a alegria e sai
Até Cristo ao horto vai
Dias antes de ser morto
e sente este desconforto
Mas diz vigiai e orai.
(Dr. Francisco Mello-Criminalista)
Para que tanta dor,dia e noite, noite e dia;
tudo se transforma numa ordinária agonia;
O amor humano, esse já nem penso mais;
será que deveria?
Já que a vida é instante
Sensação de pura agonia
Numa vida relutante...
Ah, mas esta agonia tira o sono dos amantes
Baixa a crista do petulante
Quantos dias e noites idos
Com aquele mesmo olhar perdido
De quem viu o trem partir
e levar o amigo, a amiga, o parceiro
És uma dama astuta, agonia
Pois sabe que nesta estação somos todos
passageiro.
Eu sinto ouço e vejo
Sua face,seus passos largos
Que nas dores da vida, expressava agonia
Suas mãos, seu olhar...
Pedia misericórdia
Pois, em agonia...
Desejava tomar sérias decisões
E assim sair do caos e das confusões...
- Autores: @(ND) (Pseudónimo, Eras, Dr. Francisco Mello, Shmuel
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 14 de outubro de 2020 10:00
- Limite: 8 estrofes
- Convidados: Dr. Francisco Mello, Marcellus Augusto, Shmuel, Edla Marinho, matheusdantas, Eras, Cecilia, Talita Lima.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 90
- Usuários favoritos deste poema: lucita, PB Almeida
Comentários1
Bela colaboração, parabéns caros poetas!
Gratidão PB Almeida... É muito bom ver a sensibilidade do outrem...
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