Ah se eu pudesse ter escolhido,
talvez fechasse os ouvidos,
e os olhos fecharia,
e não deixaria, coração aberto,
vagar, vagante, incerto,
ser cativo de teus gestos.
E não teria ouvido,
o que hoje não faz sentido,
o que me disse, sorrindo.
Ah, suaves palavras,
hoje pra mim tão distantes,
ecos, ecoam, não se acabam,
queimam, entristecem, dilaceram.
De mim fazem ser incerto.
Mas, algo ainda é certo:
eu ainda te amo,
eu ainda te quero.
- Autor: Avelino ( Offline)
- Publicado: 21 de setembro de 2020 03:04
- Categoria: Amor
- Visualizações: 23
Comentários3
Amores incertos, tão comum e tão sofredor. Mas é amor, e não como ignora-lo.
Belo poema, Avelino.
Somos assim, prisioneiros do amor, prisioneiros da saudade.
Então, só resta cometer umas poucas linhas de palavras.
Obrigado, gosto muito quando alguém gosta.
Que lindo é falar do amor , mesmo que seja por vezes dilacerado pelas doces palavras que aprisionam... Gratidão Avelino pela partilha!
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