Aviso de ausência de Ema Machado
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Quando a conheci, a alma fez festa
Eram tantos sentires
Um paraíso resplandeceu
O estômago encheu- se de cócegas
O cérebro de borboletas
O arco-íris as recebeu...
Nem sei se fui totalmente feliz
Pela primeira vez, fui dona de mim
Tive além do que sonhei
Até um rei… E um fim...
No momento, menos que acreditei
Você não coube mais em mim
Nem sabe, o quanto sonhei...
E agora, por onde andas?
Ante a morte, somos incapazes
Sinto-a próximo, vestida de infidelidade
Deve ser o peso da idade…
Será, outro obstáculo a ultrapassar?
Felicidade, ando tão cética…
Até a poesia adormeceu
Acho que não me encontro
Nem aqui
Onde, deveria haver rimas e métricas...
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de setembro de 2020 19:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini
Comentários2
O Modernismo de 22, nos aboliu de rimas e métricas, das formas e formas parnasianas... jogue no papel, leia os Sapos de Manuel Bandeira, grite forte, de qualquer maneira...
Verdade, amigo. Bem, o tempo rege mantendo a cultura, mas a modernidade pede passagem, não é? Obrigada pelo comentário e apreciação.
O importante sempre é a profundidade que a poesia toca, não sua forma. De sua poesia emergem sentimentos profundos e poéticos. Parabéns.
Obrigada por suas palavras e apreciação. Grande abraço.
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