Chegaste...
Quando já estava esquecido
O tempo de amar
O doce sabor de querer
Vontade de beijar...
Ou de chamar: querido!
Chegaste...
Retirando folhas amarelas
De outonos passados
Momentos de calor
Carinhos amordaçados
Cores de minha aquarela
Chegaste...
Desarrumando os sentidos
Revirando minha vontade
Desnudando os conceitos
Despudorando as verdades
Sem que eu tivesse percebido
Chegaste...
Eu nem sei se noite ou dia
Nem quanto tempo faz
Como dias fossem minutos
Tirou-me a calma, a paz
E aos poucos me envolvias
Chegaste...
Terás, porém, de ir embora
Não podes, tampouco eu posso
São caminhos tão distantes
Não os podemos chamar de nossos
Não há futuro, apenas o agora
Edla Marinho 02/05/2017
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Autor:
Edla Marinho (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 15 de setembro de 2020 23:06
- Comentário do autor sobre o poema: Alguém me perguntou se tem verdades em meus versos e eu respondi que sim. Eu não conseguiria escrever um poema baseado totalmente em ficção. Há que se ter uma base de verdade, seja uma experiência própria ou simplesmente um caso que se ouviu ou uma cena de novela... Muitas vezes me serve de inspiração o amor vivido ou não vivido de um casal... Ou amor platônico... Há, também, como nesse poema o caso de uma amiga, viúva há vários anos, sem ter jamais pensado em arrumar outro e, de repente se viu envolvida com um moço, se apaixonaram mas ele era casado e ela com três filhos adultos /machões e ciumentos que jamais admitiriam o namoro, ainda que o moço fosse livre. A música que eles usavam no celular pra identificar a chamada era essa de Roberto Carlos e Jennifer Lopez.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 74
Offline)
Comentários5
A musicalidade, aliada à mensagem poética do vosso poema, nos faz sentir a catarse e nos transporta à esperança e o desejo que o amor tudo pode superar. Parabéns! nobre Poetisa.
Obrigada, poeta, pela leitura e comentário.
Em atraso, grata!
Lindos versos, cara poetisa. Os amores impossíveis sempre a bailar em rimas que emocionam
Boa noite. Obrigada por apreciar. É verdade, é um bom tema. Melhor seria se a gente pudesse versar apenas como expectadores da história de outros, rs.
Abraço.
Linda poesia, parabéns! continue escrevendo para nos presentear com essa linda arte!
Obrigada, poeta! O presente eu quem recebo através de comentários incentivadores.
Abraço.
Muito bonita a poesia, os caminhos seguem próximos, mas separados pelas próprias limitações pessoais, cabe ao amor remover as barreiras. Abraço
Obrigada, o incentivo vindo de seus comentários, é que move a inspiração.
Meu abraço.
O amor e o desencontro em versos magnificamente escritos. Parabéns, lindo!
Boa noite, Mari, muito obrigada!
Bom receber sua apreciação. Estive ausente, mas resgatei uns minutos pra vir, ao menos ler os comentários.
Meu abraço.
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