Nesta inconstância de viver
Incertos passos,
Arrastando vagões de ilusórios trilhos,
Minha alma vai seguindo sem aprumo,
Procurando dentre diversas
Trilhas - o rumo,
Buscando nos sonhos -
O arcabouço, de caminhos risonhos,
Arrastando aos milhares,
Carradas de ilusão.
Nesta hora, entregue à meditação,
Os pensamentos
São meus diletos filhos,
Que por momentos
Se desprendem - voam,
Galgam infindos espaços,
Qual indomável pássaro que anseia
Liberdade - livre de peias,
Solto na amplidão!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de setembro de 2020 09:21
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 30
Comentários3
Belíssimo poema
Escrito com maestria
Abraço
Que bom que a esteira da poesia, permite estes voos desaprumados pelos céus da imaginação poética para alimentar os desvãos do nosso desassossego.
Amigo, grato. Nós, poetas, nos sentimos assim: ora arredios, buscando o rumo;ora soltos, quais pássaros adejando espaços infindos.O pensamento cria asas, nos transporta às mais diversas regiões.
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