O canto, a noite,
Tudo sempre na minha cabeça,
Como se cada momento fosse um fantasma,
Em uma perseguição infindável.
Escrever é transpor,
Esvair de mim tudo que dói,
O que me assola se desvia entre as palavras,
Uma corrida infinita.
A dor parece o sentimento mais sublime,
Com o maior poder de destruir.
Por isso sigo fugindo,
Como uma andorinha foge da chuva.
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Autor:
Yves de Sá (
Offline) - Publicado: 26 de novembro de 2025 00:56
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Nelson de Medeiros

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