O canto, a noite,
Tudo sempre na minha cabeça,
Como se cada momento fosse um fantasma,
Em uma perseguição infindável.
Escrever é transpor,
Esvair de mim tudo que dói,
O que me assola se desvia entre as palavras,
Uma corrida infinita.
A dor parece o sentimento mais sublime,
Com o maior poder de destruir.
Por isso sigo fugindo,
Como uma andorinha foge da chuva.