Quisera ter, no coração, sensatez
Que não o comandassem as paixões.
Quando estas encetam parecem a própria vida
mas ao morrerem, e elas morrem, levam na despedida,
muitas vezes, pedaços dos corações.
A razão deveria ser, por obrigatoriedade,
O que norteia os sonhos da gente!
Pois, se apaixonados, pensamos que é pra sempre e na verdade,
é simplesmente um amor disfarçado, uma ilusão
que faz-nos prisioneiros.
Pensando asas ter ganhado
saltamos nos abismos
como se fora para o paraíso.
Só recobramos o siso...a razão
Depois de muito sofrer
Então, resta apenas recolhermos,
decepcionados, os pedaços do coração...
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de agosto de 2020 22:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários4
A paixão pode mesmo ser motivo de uma queda... Mas a paixão nos seduz a vida!
A razão muitas vezes precisa gritar!
Bela poesia!
Abraço
Boa tarde, poeta.
Grata por ler meus versos. Uma boa semana, lhe desejo.
Bela poesia. Os abismos, infelizmente existem. Que as poesias possam ser as pontes, para que possamos fazer a travessia. Um abraço e uma ótima semana.
Boa tarde, poeta.
Se não podemos evitar, melhor usar para criar algum verso.
Obrigada pela leitura e comentário.
Boa semana!
"Pensando asas ter ganhado
saltamos nos abismos
como se fora para o paraíso." Assim mesmo Edla seus versos nos fazem pensar e a paixão não é de tudo ruim , as vezes nos move , mas a razão deve prevalecer...Sempre! Bom fim de Semana!
Boa tarde, lindeza!
Grata por seu importante comentário, querida!
Os pés no chão, realmente deve nos ajudar nas escolhas, não é?
Feliz tarde, amiga!
Esse coração ? tem um baú de lindos poemas. Sou seu admirador ferrenho. Você é dotada de uma competência gigante. Tem a poesia sob seu controle
Sem arrogância e com muita humildade discorre a sua poesia.
Bom domingo, Edla!
Shimul, amigo poeta, que comentário incentivador!
Embora não consiga ver toda essa competência, fico - lhe grata por tanto carinho.
Feliz tarde, meu abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.