E este supermercado cheio de silêncios:
os carrinhos de compras enfileirados
a mulher falando sozinha no celular
um homem carregando um ramo de flores
como quem segura uma desculpa esfarrapada
e a lua dobrada em quatro no vidro do carro
Eu penso escrever sobre isso
mas o poema se recusa a sair
como se dissesse bem claro:
“deixa o mundo quieto, só hoje”
-
Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 22 de outubro de 2025 18:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH, Versos Discretos

Offline)
Comentários1
O poeta de forma caleidoscopica , observou o necessario para o cotidiano de um dia.
Parabéns, mestre
Abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.