Poesia não morre

Vilk Andrade

Poesia não morre, apenas se esconde.
Refugiada atrás de sentimentos reprimidos, debaixo da poeira do descuido, esquecida no tempo. Como uma criança querendo chamar atenção, ignorada por olhares insensíveis.
Poesia não morre, foi sepultada viva.
Atropelada  no apressar de sua leitura, usurpada por miragens ilusórias, sua melodia é abafada por barulhos fugazes.
Poesia não morre, quando tentaram te amordaçar, lá estava no cântico dos pássaros, quando te perseguiram se acolheu em meus braços sorrindo para mim.
Poesia não envelhece, se renova como a águia, renasce feito a luz da aurora, quando regada se revigora.
Esta viva como nunca esteve, meus olhos fisgam sua beleza na imagem  esculpida, te ouço  no conjunto dos acordes e nas vozes casadas, te sigo no drible do jogador, te encontro no beijo arrebatado e nas preces derramadas

  • Autor: Vam.Lira (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de agosto de 2020 21:29
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: Vilk Andrade
Comentários +

Comentários4

  • Valdeci Malheiros de castro

    Realmente, poesia não morre, ela renasce na beleza de versos iguais aos que escreveste amigo poeta. Parabéns.

    • Vilk Andrade

      Obrigado! !
      Um forte abraço

    • Cecilia Merces Vaz Leandro

      Poesia reage e sobrevive a tudo! O belo de ser poeta é se revigorar nos versos e ter certeza que a poesia nunca morre! Parabéns!

      • Vilk Andrade

        Muito grato! Ótimo complemento
        Abraços.

      • Helder Duarte

        Olá! A poesia está escrita no MUNDO E NO UNIIVERSO! É Irmã da música e do canto!

        • Vilk Andrade

          Falou tudo! ! Valeu por sua atenção e complemento.
          Abraço.

        • @(ND)

          A poesia transcende, enche o nosso viver...

          • Vilk Andrade

            Verdade! ! Obrigado por complementar.
            Um abraço

            • @(ND)

              Vilk Andrade , o presente quem ganha somos nós ao fazer a leitura e transcender, na poesia do outrem... Gratidão!



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