Fraco, fracassado, sem perspectiva, sem conclusão.
Pensavas que serias forte? Pensavas que eu seria forte!
Não sou, não somos, somos apenas uma ilusão.
Careço de conteúdo, sou fruto do acaso e da sorte!
Sou um poeta e por isso finjo, sou especialista nisso, sou um ator!
Finjo amor.
Finjo dor.
Finjo ser o que não sou, finjo que posso vencer a morte!
Que sou um herói, e que pra ser o que não sou, me faltou apenas sorte!
São poucos os versos, são tristes ‘não’ são felizes.
Não são belas flores, mas são densas raízes!
Que separam o forte, da fraqueza e do fracasso.
Antes que chega o dia do fim, numa manhã ao acaso!
- Autor: Hades (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de agosto de 2020 12:33
- Comentário do autor sobre o poema: Efêmeros sentimentos, dispostos em lugares e pensamentos!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários4
Lindo o contraste e encantadora a confissao . O poeta é mesmo um fingidor que finje que é dor...a dor que realmente sente! Bravo!
Poeta, ótimo poema, a ideia ao sentimento aplicado. Parabéns...
Obrigado meu caro!
Obrigado Maria!
Fernando Pessoa é o "cara"
Pois é, ao poeta é dado o "direito" de escrever versos fingido, não é? Bons versos os teus.
Meu abraço
A mais real das farsas e o menor dos exageros
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.