O que sobrou do sol?
Sombras do meu desejo...
Nesse céu limpo não haverá relampejo!
Careço
Das figuras
Das nuvens escuras
Careço das gravuras
Dos espinhos, das ranhuras
Das quebras após fissuras
Do encobrir da lua
Nessa noite nua
Desta vida crua
Careço das branduras
Das cores de travessuras
Das chaves das fechaduras
Do lúdico e das leituras
Careço...
O que sobrou do sol?
Sombras do meu desejo...
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Autor:
Hébron (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 25 de agosto de 2020 22:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
Offline)
Comentários4
Boa noite, poeta.
Até das carências o poeta tira lindos versos.
Que gostosa leitura!
Meu abraço.
Fico muito grato por sua leitura e fico imensamente feliz que tenha gostado.
Abraço, poetisa
O que sobrou, é a pergunta de nem sei qual o valor; muito mais valorosas são as sensações, que expressas e impressas na memória, nos norteiam...
Felicidades, poeta...
Obrigado, caro Chico!
O que nos sobra é o que percebemos, nem sempre o que nos resta são restos...
Felicidades, enigmático poeta!
Abraço
Boa noite poeta. Sem adjetivos para qualificar teu poema.
1 ab
Sempre importante sua presença aqui.
Obrigado!
Grande abraço
ótimo e furioso!!!
o medo, a carência, a sobrevivência.
Esses nos inspiram!
Muitíssimo obrigado por sua leitura e importante comentário.
Grande abraço, poeta!
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