Sussurros de Quem Sabe Os sussurros… ah, os sussurros de quem sabe exatamente o que quer, vieram suaves, quase etéreos, e me despertaram de um sono sem nome.
Eu dormia — não por cansaço, mas como quem esqueceu o gosto do amor. Estaria eu à procura? Talvez... mas adormeci da dor de não encontrá-lo.
Então, você chegou. Silenciosamente, quebrou o véu do meu esquecimento.
É você, meu amor? Como atravessou o nevoeiro em que minhas dúvidas faziam morada?
Se for você... não me deixe à deriva. Seja o porto que espera, firme e fiel. Seja farol — que seu olhar me guie, clareando os becos das minhas incertezas.
Que sua voz sopre como brisa serena, acalente minha alma inquieta, acalme o furacão que em mim se levanta.
Se for você, não me abrace apenas: acolha-me inteira, como sou. E que o tempo... ah, que o tempo seja mero detalhe, porque com você, cada segundo é eternidade.
-
Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de junho de 2025 06:40
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi esse poema inspirada por alguém que me tocou de maneira profunda e silenciosa — alguém que despertou em mim o amor de um jeito que nem eu mesma compreendia. Eu vivia adormecida, como quem já havia cansado de buscar... até que esse alguém chegou com uma presença leve, quase poética, e me fez sentir novamente. Cada verso que escrevi nasceu desse encontro inesperado. Das dúvidas às certezas, do medo à entrega — tudo isso está no poema. É como se ele fosse o retrato do instante em que percebi que o amor ainda podia me alcançar. E se for mesmo amor... que seja inteiro, que seja porto, que seja luz.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Nalva Melo
Comentários1
Parabéns pela prosa poética!
E que o amor seja porto e luz.
Abraço.
Obrigada!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.