Correndo,
atirando flechas no escuro,
destruo, procuro ,
acertando inocentes,
saciando o indecente...
Derrubando muros,
gritando, na força física,
aos chutes e murros...
carregando o peso, o entulho,
que sangra a pele,
pra todo futuro...
e escorre enquanto fere,
dizendo "continue, corra".
Correndo, evitando o desvio,
em insanos devaneios,
de alguém que fugiu,
rompeu bloqueios,
e sadicamente...
tentou falar de amor.
Sem parar, sem chorar,
nem esconder...
apenas cauterizando feridas,
das dores homicídas,
que me obrigam a escolher...
"não ame mais."
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Autor:
Menino e a Lua (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 2 de maio de 2025 00:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Oi amigo, acabara de te escrever nas mensagens,cobrando pública ao de teus poemas sempre para mim,um presente do céu.
Para surpresa minha ,deparei_ me com um novo poema teu. Senti um certo sabor amargo em teus versos e espero que seja apenas " criação poética" e que tua vida esteja sendo feliz como mereces. Teus poemas são sempre fonte de alimentos,mesmo quando eles revelam tuas dores,reais ou imaginárias. Tua amiga de sempre. Vitoria
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