RESTOS DA ALMA

Carlos Lucena

RESTOS DA ALMA

Vejo a distância
Entre o amor e as pessoas
Vejo a alma raquítica
Precisando ser amada.
Alma paralítica
Cambaleando no pó da estrada.
Vejo homens toscos
Sem coragem
SEM vontade.
Preferindo servir a guerra
Do que amar a Terra
Envenenando o amor
Que corre nas veias do ar
E que desenha monstros
Embaixo das estrelas.
Vejo o tédio
Sobreposto a paixão
Nenhum olho brilha
E o coração é só um autômoto
Preso a um corpo
Tecidos em parafusos.
Corpo carente
Corações necessitados
Que já nem gritam mais pela liberdade
Porque todos estão presos
Em si mesmos...pobre homem!!!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de agosto de 2020 20:11
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 34
Comentários +

Comentários1

  • Ema Machado

    Expressivos versos. Reflete momentos aos quais questionamos o que acomete o ser, qual o papel do amor nesse momento em que o ter é mais valioso que o ser. Abraço

    • Carlos Lucena

      Outro, minha querida!
      Abraços poéticos!



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