CORASSIS

ERA INCERTA II

A peste que investe e silencia
causa dano humano
e não se avalia ,
a pele de ovelha
que nunca aquece a maioria
e para o lobo
só importa a carne
com sangue e quente ainda ,
a plebe da cidade
que não se anima nem tanto
com o foguetório
impróprio ao meio dia ,
viver não deve ser
um poema sem rima ,
nem todo choro
tem alegria,
nem toda alegria
é alegria ,
nem toda simpatia
é amiga ,
todo mundo aproveita a vida,
mas eu já perdi um tanto dela
e não desisti da minha infância ainda
por ser adulto ,
num estado de melancolia,
fantasia em pais de duendes
numa nação de doentes ,
de atenção de super heróis
aos mais carentes.

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de Abril de 2020 10:10
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 31

Comentários4

  • Hébron

    Bravo, poeta!
    Tema pertinente abordado com a melhor poética.
    Abraço, Corassis

  • Edla Marinho

    Aplausos, amigo Corassis, pelo excelente poema, expressão do que ainda estaria por vir, muito bom!

  • Ema Machado

    Expressivo poema em belo versar. Parabéns, Corassis!

  • Ernane Bernardo

    Belo poema Corassis, muito contundente amigo poeta. Abraços



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