Aponta-me a direção
Acolha-me o coração
Proteja-me, pai
Sua presença nunca se esvai
Bastava um simples olhar
Um afago, um sorriso
Ralhava se fosse preciso
Cuidado de muito amar
Inocente, via nele a perfeição
Pedia a camisa que ele mais gostava
Para eu usar quando crescesse
Aos olhos da meninice
Queria o corte igual do cabelo
Tocar violão como ele tocava
Emocionava-me sua emoção
Seu amor era por mim o maior zelo
Aos olhos da meninice
Inocente, via nele a perfeição
O modelo, o exemplo, o herói
Hoje sua ausência me dói
Aponta-me a direção
Acolha-me o coração
Proteja-me, pai
Sua presença nunca se esvai
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de agosto de 2020 13:34
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários3
Boa tarde poeta.
Linda homenagem, sem dúvida alguma com suas marcas poéticas.
1 ab
Muito obrigado, Nelson!
Abraço
Belo poema dedicado ao pai, o meu pai já se foi, mas sem dúvida haverá sempre um pouco dele e um pouquinho de nós! Parabéns poeta Hebron.
Abraços!
Obrigado pelo comentário, Ernane!
Meu pai também já fez seu retorno.
Mas continua presente em minha vida.
Abraço
Boa noite, poeta Hebron.
Conheço bem este sentimento. Às vezes me pego guardando alguma dúvida para saber dele a verdade.
Logo me dou conta de que passou- me o tempo.
Mas os ensinamentos não se vão, claro.
Seus versos são tocantes.
Um abraço
São palavras de saudade, de um sentimento de reconhecimento. Era muito fácil identificar as falhas do meu pai, mas assim me ensinou a compreender um pouco mais o sentido de humanidade, mas ele amava e era carinhoso e criativo... Tenho por ele amor e gratidão, além de saudade...
Obrigado pelo gentil comentário!
Abraço
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