Largo mão da pressão interna.
Deixo de lado a obrigação doentia.
Não me obrigo por dias.
Durmo mais.
Sonho mais.
O sol tem tempo para aquecer minha pele.
Enxergo minha face cansada.
Mas o descompasso permanece.
O pião gira mais forte, mais rápido.
Não há mais chicote, e o boi ainda ara.
Não há mais espora, e o cavalo ainda dispara.
O elefante atrelou música a dor
e toda vez que o disco roda,
o elefante dança.
- Autor: IF ( Offline)
- Publicado: 9 de agosto de 2020 03:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários1
Bom dia poeta.
Bem escrito, este poema dá ao leitor uma gama de interpretaçaões.
Muito bom.
1 ab
Que bom, Nelson. Obrigada. Abraços
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.