O ruído expulsa o silêncio
na demolição da convicção.
Farsante, impõe seu ofício,
sem dó ou sofreguidão.
As notas parecem desconexas,
mas interagem com insanidade,
desconstruindo frases perplexas,
no ritmo da sua necessidade.
Disputar a realidade com iniquidades
torna-se desafio retórico,
pois, fatos já não calam inverdades
e sinceridade não convence o egoico.
Mas, em momento de impoluta emoção,
silenciosamente a verdade renasce,
carreada pela convicção e determinação.
Sem dúvida ou mágoa, não aquiesce.
Enfim, tão autêntica quanto sensível,
floresce, com sua certeza de ser.
Expondo-se como artífice impossível,
na árdua missão de convencer.
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Autor:
Helio Valim (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de abril de 2025 18:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Muito bom!
Saudades dos seus poemas, meu amigo.
Um grande abraço e um feliz domingo de Páscoa!
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