Em lençóis de paz me deito,
e o Senhor meu sono guarda,
qual luzes no infinito.
O colchão, terra boa sob meus passos,
acolhe a fadiga.
A almofada, seio materno,
onde a alma não encontra rejeição.
E o cobertor, manto do Altíssimo,
protege os justos, os que na sombra andam,
mas não temem a noite.
Se a distância aparta mil,
se dez mil já se foram,
meu amor em prece os encontra,
suave brisa da noite.
Pois quem ama, em silêncio ama,
e o coração não conhece fronteiras.
Boa noite, ó almas queridas.
Que a serenidade vos envolva em seu véu,
e o anjo do sono vos traga em sonhos
visões de paz profunda.
Grande é o repouso de quem confia.
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Autor:
Sezar Kosta (
Offline)
- Publicado: 17 de abril de 2025 20:07
- Comentário do autor sobre o poema: Sabe quando a noite vem devagarinho, como quem não quer acordar os pensamentos? Foi numa dessas noites que a inspiração me sussurrou: e se o descanso fosse um abraço divino? Daí nasceu essa canção — não com melodia, mas com palavras querendo ser abrigo. Espero que este poema aqueça você como um cobertor esquecido no fundo do armário: simples, mas cheio de memórias. E, se puder, deixa um comentário... quero muito saber como essa canção soprou aí dentro do seu coração.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários1
O poeta estava mesmo inspirado. Parabéns pelo poema correto e bem concatenado!
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