Amor,
não te escrevo com versos fáceis,
mas com o suor da alma,
com o peso de um desejo
que transborda em mim
e teme afogar-te.
Quisera eu ser o poeta das flores,
das noites claras e serenas,
mas sou o amante que tropeça
nas palavras gastas,
com mãos que carregam
mais feridas do que promessas.
Em ti, busco um eco,
uma resposta, um abrigo,
mas em mim há apenas um coração
que canta e chora,
que se dobra e se ergue,
sempre ao som do teu nome.
E quando a noite silencia,
quedo-me na sinceridade da minha febre:
Perdoa-me por te desejar tanto,
por ser tão humano, tão imperfeito,
e ainda assim, tão teu.
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Autor:
Sezar Kosta (
Offline)
- Publicado: 6 de abril de 2025 06:13
- Comentário do autor sobre o poema: Sabe aquele momento em que as palavras insistem em bater na porta da nossa alma, quase implorando para sair? Foi assim que nasceu o "O Peso do Amor". A inspiração veio carregada de sentimentos densos, quase pesados, como uma mala cheia de desejos e dúvidas. Eu só queria escrever algo leve, mas a verdade é que, às vezes, o amor se apresenta como um peso, como um rio caudaloso que transborda e nos desafia a acompanhá-lo. No fim das contas, a poesia se fez como um grito, como uma dança de altos e baixos entre o querer e o temer. E você, o que achou? Deixe seu comentário, será um prazer saber como as palavras chegaram até você!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários3
Como sempre faz poemas enriquecedores. Parabéns poeta. Bom dia.
SERGIO NEVES - ...meu conterrâneo amigo...,...sintetizando: ...quisera eu escrever como tu...,...com o suor da alma! / ...mui belo e sentido escrito! /// Abçs.
Por vezes transferimos a escrita nossos arroubos, e assim nascem as pérolas... Mais uma das suas aqui, parabéns,
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