Imagens difusas
Tudo e quanto, no escuro do quarto
às duas da madrugada
A profundidade do nada
Alimenta de esperas
A qualidade do silêncio
Cheia de dialetos confusos
O paciente quer salvação
Mas o tempo não tem pressa
Para agradar com a cura
A espera do milagre
Mas o amor rivaliza
Com as lágrimas lançadas ao mar
Santa espera de uma humanidade
Rimas imperfeitas
Prontas para declamar a Deus
O tempo é roupa maltrapilha
Não tem remendo perfeito
Nem sapatos inteiros
Que façam andar .
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 25 de março de 2025 19:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Maria Ventania
Comentários2
Na madrugada nasceu essa poesia... em momento difícil o poeta consegue fazer sua arte. E assim formou- se esta escrita surpreendente e bela, imersa em melancolia que a torna motivo de reflexão. Linda obra!!! Beijos ao mestre.
Gostei!!!!!!! Coitados de nós doentes. Física ou mentalmente.
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