CONDOREIRA
Senti não ver sua foto à cabeceira...
Uma dor diferente, inominada,
Sensação de vazio, de quase nada,
Atormentou-me a mente a noite inteira!
Não vi mais a meu lado a condoreira,
Albatroz da palavra refinada
E cujo rosto é rima emparelhada
No soneto da ternura primeira!
Por isso clamo aos céus quase em pecado
Pra que possa na vida inda rever
A Musa que inspirava a minha lira!
Sem ela, sem seu rosto em minha mira,
Por mais que eu tente até obstinado,
Não posso mais sobre o amor escrever!
Nelson De Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 4 de agosto de 2020 11:12
- Comentário do autor sobre o poema: Paixão repentina ...
- Categoria: Amor
- Visualizações: 30
Comentários5
lindo demais!
Obrigado Manoela.
1 ab
Beleza de soneto. Não há de faltar a musa. gde abç
Obrigado POeta.
Bom dai com meu abraço
Muito lindo mesmo!
Nelson Medeiro, seu lirismo é encantador .
Abraços,
Lindas palavras!!!! Que sensibilidade!!! Parabéns!
Bom dia Poeta.
A reciproca é verdadeira com relação a seus versos.
1 ab
Nem sei o que dizer! Vim aqui deixar um abraço de agradecimento e volto enriquecida por tanto lirismo, por versos tão belos! Parabéns, Nelson!
Boa noite poeta.
Fico grato pela atenção.
1 ab
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